QUANDO O IDOSO PRECISA DE UMA RESIDÊNCIA GERIÁTRICA (CASA DE REPOUSO)?

Transferir seu idoso para uma residência geriátrica é uma decisão difícil e muitas vezes dolorosa para o cuidador e para a família. Culpa, promessas feitas e sentimentos de obrigação tornam tudo ainda mais difícil. Com tantas emoções envolvidas, pode ser difícil saber quando uma mudança é realmente necessária.

Mas manter promessas e ficar preso a sentimentos de obrigação nem sempre são uma atitude realista, além do fato de cuidar de alguém em casa tornar-se inseguro ou mesmo impossível de sustentar.

Para ajudar nesta difícil decisão, compartilhamos 5 maneiras de ajudar a identificar quando é necessário transferir seu idoso para uma residência geriátrica.

5 maneiras de saber se é necessário mudar para uma residência geriátrica

1. Seu idoso se comporta de forma agressiva?


Alguns idosos, principalmente aqueles com demência, podem se comportar de forma agressiva ou violenta.

Se estratégias não medicamentosas de reduzir esse comportamento ou a medicação não estiver ajudando, isso colocará você e a própria pessoa em risco de se machucar gravemente. Além de adicionar mais estresse emocional a uma situação já estressante. 

2. As demandas por cuidados tornaram-se muito altas para cuidados em casa de forma segura?


Com o passar dos anos, a maioria dos idosos diminuirá diversas de suas capacidades. Infelizmente, independente da alta qualidade do atendimento, o envelhecimento e as doenças graves continuarão progredindo.

E um dia, as necessidades de cuidado de seu idoso podem ficar maiores do que você pode para lidar com segurança em casa. Por exemplo, se alguém está precisando de supervisão e cuidados constantes como acordar muitas vezes à noite. É muito difícil para uma ou duas pessoas sustentarem essa intensidade de cuidado por muito tempo.

Ou, se o idoso for significativamente maior ou mais pesado e tiver problemas de mobilidade, será fisicamente impossível ou perigoso para você ajudá-lo a se movimentar.

3. Eles constantemente tentam sair de casa e correm alto risco de se perder ou se machucar


Muitas pessoas com demência querem sair ou têm a ideia de ir a algum lugar. Infelizmente, o dano em seu cérebro faz com que eles normalmente não saibam como chegar a esse lugar nem como voltar para casa.

Pessoas com demência muitas vezes podem sair de casa em um piscar de olhos – ou num instante em que você vai ao banheiro ou vai pegar um copo d’água. Mesmo que você tenha instalado recursos que dificultem a saída, há sempre a possibilidade de sair.

4. O seu idoso necessita de cuidados especializados?


Se a condição médica do seu idoso agora requer cuidados médicos especializados ou supervisão 24 horas por dia, 7 dias por semana, você provavelmente não terá condições de realizar os cuidados. Pois, não sendo um profissional médico é simplesmente impossível uma pessoa ficar de plantão 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Ou, se o seu idoso estiver acamado vai precisar de um reposicionamento cuidadoso a cada hora para evitar escaras.

5. Você está sobrecarregado pelo estresse intenso  


Sentir-se estressado com a responsabilidade e o trabalho árduo de cuidar é natural; mas quando os níveis de estresse são muito altos por períodos longos, podem afetar seriamente sua saúde e bem-estar.

Quando isso acontece, sua capacidade de cuidar de seu idoso pode ser significativamente reduzida – muitas vezes até o ponto em que você não consegue mais cuidar dele com segurança.


Extraído dos artigos “When should a senior move to assisted living” e “Moving-to-assisted-living-5-ways-to-know-when-its-needed” publicados em DAILY CARING.


POLÍTICA EDITORIAL: O site TERCEIRA IDADE MELHOR acredita que a educação é a chave para o sucesso no atendimento a pessoas com ALZHEIMER e outras demências. Trabalhamos para garantir que a seleção de recursos e conteúdos sobre IDOSOS, ALZHEIMER e outras demências, aqui publicados contribuam para a conscientização e apoio a famílias e profissionais que se dedicam aos idosos.

Observação: As informações contidas neste site não devem ser usadas como substitutivo de cuidados e aconselhamentos médicos.


Publicado por: Maria Aparecida Griza (CIDA GRIZA)       Especialista em Saúde Mental. Psicopatologia e Psicanálise / PUCPR    |     Especialista em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa – Gerontologia / UFSC    |     Especialista em Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência


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