IDOSO EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS: RECOMENDAÇÕES

1 A reclusão social é a medida mais importante. Recomenda-se que os idosos evitem locais com aglomeração de pessoas. O ideal é que fiquem em casa. Países europeus que estão semanas à frente comprovam que o meio mais eficaz de prevenção é a reclusão social.

2 Os ambientes domésticos devem ser mantidos limpos e arejados.

3 Crianças infectadas pelo coronavírus quase sempre tem boa evolução, mas são grandes transmissoras do vírus. Neste momento, é importante evitar que mantenham proximidade com os avós. As visitas podem ser substituídas por conversar por meios digitais.

4 Não é prudente para idosos comparecer a aniversários, festas de casamento e outras celebrações do tipo. As famílias devem considerar a suspensão desses eventos. A ida à igreja também é desaconselhável.

5 Locais como repartições públicas e estabelecimentos comerciais movimentados não são adequados para pessoas mais velhas. A recomendação é que algum familiar ou amigo resolva as questões burocráticas e faça as compras para o idoso.

6 Os idosos devem evitar a ida a hospitais, onde podem ser infectados. Só devem fazê-lo se estiverem com sintomas agudos. O indicado é buscar uma unidade básica de saúde ou um médico particular. Se não houver nenhum sintoma, melhor adiar consultas marcadas.

7 Se o idoso precisar sair de casa, é recomendável evitar o transporte público. Se tiver de usar algum meio de transporte, é melhor trocar o ônibus por um táxi ou carro de aplicativo. Se tiver de ir de ônibus, a indicação é escolher um horário de menor movimento. Antes de embarcar e ao desembarcar, a higienização com álcool gel deve ser feita.

8 Os idosos precisam se vacinar contra a gripe, mas a ida a um hospital ou posto de saúde em momento inadequado pode trazer risco. As unidades têm de gerenciar esse risco, e os idosos devem estar atentos as recomendações sobre quando comparecer e o que fazer.

9 No contato com os membros mais velhos da família, os parentes deve manter certa distância física e seguir à risca as regras de higiene.

Fontes: Sociedade Rio-Grandense de Infectologia (SRGI)

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