Dicas que podem ajudar
A chave para um banho calmo e agradável para uma pessoa com demência é encontrar a melhor abordagem para a pessoa. O banho deve ser visto como uma experiência agradável.
Aqui vão algumas dicas gerais.
Trate a dor primeiro
Se o paciente tiver dor crônica ou dor ao movimento, certifique-se de que ele esteja tomando analgésicos pelo menos 30 minutos antes do banho.
Comunicação
Comece explicando o que você vai fazer para que o paciente não seja surpreendido pelo banho ou pela toalha molhada. Em frases curtas, diga ao paciente o que você vai fazer a seguir. Dê uma instrução de cada vez. Aponte e guie o paciente.
Esteja preparado
Tenha todos os suprimentos necessários prontos antes de começar, para que você não precise deixar o paciente sozinho. Prepare tudo antecipadamente para não se apressar.
Promover a independência
Faça com que o paciente faça o máximo que puder ou desejar. Dê opções: “Você gostaria de lavar o rosto ou gostaria que eu ajudasse?”
Elimine os medos
Imagine que você é o paciente. Ter suas roupas removidas ou o medo da água apontada para você pode desencadear uma explosão de agitação. Experimente uma iluminação suave e uma voz calma e pacífica. Certifique-se de que coisas como a quantidade de água do chuveiro não sejam assustadoras para ele. Deixe-o sentir a temperatura da água.
Mantenha uma rotina
Manter rotinas regulares, incluindo um horário determinado para o banho, é importante para uma pessoa com demência. Quanto mais você puder fazer as coisas nos mesmos horários, mais calmo o paciente se sentirá. Apressar ou assustar uma pessoa com demência pode provocar agitação.
Experiência agradável
Imagine-se em um spa, recebendo uma massagem nas costas com óleo perfumado, música suave tocando, com guloseimas para beliscar. Tente criar esse tipo de atmosfera relaxante durante a hora do banho.
Alguns especialistas recomendam ter um lanche ou bebida preferida para o paciente comer ou bebericar periodicamente durante o banho. Tocar a música favorita do paciente pode tornar a experiência mais agradável. Tente adicionar aromaterapia ou uma gota de perfume à água.
Mantenha o residente aquecido e coberto o máximo possível – em dias frios, use toalhas quentes, se puder. (A secadora de roupas faz um bom aquecedor de toalhas.)
Individualize os cuidados
Um banho pode não ser a melhor coisa para todos. Se uma pessoa for resistente a um banho, tente negociar para lavar uma parte diferente do corpo a cada dia até que tenha lavado o paciente todo.
Técnicas criativas de banho que podem ser utilizdas
Cadeira reclinável
Se o banho for sentado, se possível, recline o encosto o quanto for tolerado. Coloque uma almofada impermeável e uma toalha sob cada parte do corpo à medida que é lavada. Mantenha as partes que você não está lavando cobertas com toalhas.
Ainda sentado, você pode lavar a parte superior do corpo, braços e pernas. Quando puser o paciente de pé (com assistência), você pode lavar as partes íntimas.
O banho com música
Coloque uma música familiar para tocar, como Feliz Aniversário, para entreter e distrair o paciente. Cante junto. Se você suspeitar que o paciente não vai tolerar o banho por muito tempo, lave primeiro as partes mais importantes.
O banho de sete dias
Divida o corpo em seis ou sete partes e lave uma parte a cada dia. Isso funciona bem com pessoas que podem tolerar apenas um curto período de banho.
Seja criativo
Invente suas próprias técnicas inovadoras para fazer o trabalho. Você e o paciente podem vir aproveitar a hora do banho!
Publicação original: Bathing a Patient with Dementia
Disponível em: https://pathwayshealth.org/bathing-a-patient-with-dementia/
POLÍTICA EDITORIAL: O site TERCEIRA IDADE MELHOR acredita que a educação é a chave para o sucesso no atendimento a pessoas com ALZHEIMER e outras demências. Trabalhamos para garantir que a seleção de recursos e conteúdos sobre IDOSOS, ALZHEIMER e outras demências, aqui publicados contribuam para a conscientização e apoio a famílias e profissionais que se dedicam aos idosos.
Observação: As informações contidas neste site não devem ser usadas como substitutivo de cuidados e aconselhamentos médicos.
Publicado por: Maria Aparecida Griza (CIDA GRIZA) é Especialista em Saúde Mental. Psicopatologia e Psicanálise / PUCPR, Especialista em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa – Gerontologia / UFSC, Especialista em Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência / UNESC.
Tradução e adaptação da Equipe 3i.
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