Diabetes é mais comum nos idosos. É preciso ter cuidados especiais.

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Porque o diabetes é mais comum nos idosos?

O diabetes é, comprovadamente, mais comum nos idosos. Segundos dados do Ministério da Saúde divulgados, idosos acima dos 65 anos são os que mais sofrem com diabetes: 21,6% das pessoas nessa faixa etária possuem a doença. Enquanto isso, apenas 0,6% dos jovens entre 18 e 24 anos tem diabetes.

Diabetes tipo2

O tipo 2, é o mais comum, incide em mais de 90% dos casos e tem relação significativa com a genética, com o envelhecimento, o excesso de peso e o sedentarismo. Nesta modalidade, existe uma resistência à ação da insulina eno organismo. Entretanto, este tipo de diabetes muitas vezes não causa muitos sintomas e, por isso, não é diagnosticado corretamente. E um simples exame de glicemia pode não indicar a doença. Portanto, apenas testes mais específicos, como a leitura da taxa de glicemia após ingestão de açúcar, é que podem comprovar o problema.

Causas

Algumas das causas desta maior incidência são:

  • o aumento da população idosa graças à maior expectativa de vida;
  • o envelhecimento e a redução natural de algumas funções do organismo, com o avançar da idade, que controlam as taxas de glicose, como a secreção de insulina, hormônio responsável pela absorção da glicose pelas células;
  • o aumento da obesidade, de modo geral, em todas as camadas da população; e ainda segundo o Ministério da Saúde, o número de obesos no Brasil cresceu 28% entre 2006 e 2011;
  • o sedentarismo – a falta de exercício, tempo excessivo diante da televisão.

Consequências do diabetes

Os danos causados pelo diabetes mal controlado, em sua maioria, são silenciosos, tem uma progressão e podem ocorrer sem serem notados por longo período. Há estimativas de que no Brasil, 40 a 50% das pessoas com diabetes não sabem que têm a doença enquanto que 20% dos que sabem não fazem nenhum controle ou por descuido ou por falta de condições financeiras.

O não controle do diabetes pode causar cegueira, amputação de membros, insuficiência renal, derrame cerebral, disfunção erétil, úlcera nos pés, depressão, entre outros problemas. Também contribui para o aumento de riscos de incontinência urinária, quedas e demências.

Cuidados para controlar a glicemia

Exercícios regulares – O professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Departamento de Diabetes do Idoso da Sociedade Brasileira de Diabetes, João Eduardo Salles, lembra que é importante olhar o aumento da cintura abdominal quando se fala em obesidade, e não apenas o peso. Para ele, a atividade física ideal é aquela que trabalha a força muscular e não apenas a resistência aeróbica. Ele explica que a diminuição da massa muscular é um dos fatores que contribuem para o aparecimento do diabetes, pois o músculo é o principal órgão de captação de glicose.

Medicamentos em alguns casos, são necessários medicamentos específicos, porém SEMPRE prescritos  pelo médico.

Alimentação – Consumo moderado de frutas, carboidratos, além evitar doces, gorduras e frituras.

Visite seu médico – Procure manter as taxas de glicemia dentro de limites estabelecidos por ele, evitando elevações agudas e crônicas dos índices.


Para um controle diário da alimentação, consulte e siga o guia: Estratégias para cuidar da pessoa com diabetes mellitus produzido pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.


Produção: Equipe 3i+

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