A editora sênior do site Caring.com, Paula Spencer Scott, criou recentemente um guia para ajudar famílias a determinarem quando mudar parentes idosos de suas casas para ambientes mais controlados ou, então, trazer alguém para ajudá-los em casa.
20 dicas de sinais e questões a responder, adaptadas da lista de recomendações de Scott. CONFIRA.
- Acidentes ou problemas recentes, como quedas, emergências de saúde e pequenos acidentes de carro.
- Recuperação lenta. Como foi o processo de recuperação das últimas enfermidades? Elas acabaram ficando mais sérias? Houve necessidade de ajuda médica?
- Piora de uma condição crônica. É preciso recorrer a algum tipo de ajuda quando ocorre uma piora em problemas como obstruções pulmonares, demência ou insuficiência cardíaca congestiva.
- Mudanças físicas, como perda ou ganho de peso, aumento na fragilidade ou odores corporais desagradáveis.
- Existe alguém nas proximidades que possa ajudar em caso de incêndio, inundação, ou outro desastre?
- Dificuldades de gestão de atividades do dia a dia, como vestir-se, tomar banho e cozinhar.
- Diminuição nas atividades sociais, incluindo, passeios com amigos, visitas a vizinhos ou participação em eventos religiosos e outras atividades de grupo.
- Muitos dias sem sair de casa, talvez por consequência da dificuldade de dirigir ou do medo de utilizar o transporte público.
- Alguém faz visitas frequentes? Caso isso não seja possível, a casa possui sistema de alarme, um alarme pessoal ou um serviço diário de telefonemas?
- Pergunte a amigos se o comportamento do familiar tem mudado recentemente.
- Caso o idoso ainda dirija, acompanhe-o em uma viagem para conferir se ele se lembrou de apertar o cinto de segurança ou de dar a seta antes de fazer uma curva; se apresenta sinais de preocupação, tensão ou distração durante a viagem; ou se existem marcas de acidentes que possam indicar falta de atenção.
- Sinais de esquecimento pela cozinha, tais como a presença de produtos perecíveis que já venceram há bastante tempo.
- Eletrodomésticos de uso constante, quebrados e sem conserto.
- Sinais de incêndios: marcas de chamuscado nos botões do forno ou em cabos de panela, além de pegadores queimados e extintores de incêndio descarregados.
- Uma casa, que já foi bem cuidada, apresenta sinais de desorganização, sujeira, limo no banheiro, na cozinha e cestos repletos de roupa suja.
- Correspondência desorganizada, espalhada ou fechada. O idoso possui contas atrasadas e pilhas de revistas fechadas?
- Plantas e animais de estimação abandonados.
- Sinais de negligência no exterior da casa, como janelas quebradas, calhas e ralos cheios de sujeira, lixo espalhado e caixa de correio cheia de cartas.
- Pergunte ao médico do idoso se você deveria se preocupar com sua saúde e segurança, ou se já não seria aconselhável contar com o trabalho de uma assistente social ou de um cuidador. Caso imagine que a pessoa irá resistir à ideia, peça ao médico para “prescrever” uma avaliação profissional.
- Não se esqueça do estado emocional dos mais velhos. Se o idoso está ansioso e se sente cada vez mais solitário, talvez seja a hora de buscar as razões por trás disso.
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Publicação original: Jane E. Brody – New York Times
Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2012/12/31/como-saber-quando-um-idoso-nao-deve-mais-morar-sozinho.htm
Adaptação: Equipe 3i+
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