Você sabe quando um idoso não deve mais morar sozinho?

A editora sênior do site Caring.com, Paula Spencer Scott, criou recentemente um guia para ajudar famílias a determinarem quando mudar parentes idosos de suas casas para ambientes mais controlados ou, então, trazer alguém para ajudá-los em casa.

20 dicas de sinais e questões a responder, adaptadas da lista de recomendações de Scott. CONFIRA.

  1. Acidentes ou problemas recentes, como quedas, emergências de saúde e pequenos acidentes de carro.
  2. Recuperação lenta. Como foi o processo de recuperação das últimas enfermidades? Elas acabaram ficando mais sérias? Houve necessidade de ajuda médica?
  3. Piora de uma condição crônica. É preciso recorrer a algum tipo de ajuda quando ocorre uma piora em problemas como obstruções pulmonares, demência ou insuficiência cardíaca congestiva.
  4. Mudanças físicas, como perda ou ganho de peso, aumento na fragilidade ou odores corporais desagradáveis.
  5. Existe alguém nas proximidades que possa ajudar em caso de incêndio, inundação, ou outro desastre?
  6. Dificuldades de gestão de atividades do dia a dia, como vestir-se, tomar banho e cozinhar.
  7. Diminuição nas atividades sociais, incluindo, passeios com amigos, visitas a vizinhos ou participação em eventos religiosos e outras atividades de grupo.
  8. Muitos dias sem sair de casa, talvez por consequência da dificuldade de dirigir ou do medo de utilizar o transporte público.
  9. Alguém faz visitas frequentes? Caso isso não seja possível, a casa possui sistema de alarme, um alarme pessoal ou um serviço diário de telefonemas?
  10. Pergunte a amigos se o comportamento do familiar tem mudado recentemente.
  11. Caso o idoso ainda dirija, acompanhe-o em uma viagem para conferir se ele se lembrou de apertar o cinto de segurança ou de dar a seta antes de fazer uma curva; se apresenta sinais de preocupação, tensão ou distração durante a viagem; ou se existem marcas de acidentes que possam indicar falta de atenção.
  12. Sinais de esquecimento pela cozinha, tais como a presença de produtos perecíveis que já venceram há bastante tempo.
  13. Eletrodomésticos de uso constante, quebrados e sem conserto.
  14. Sinais de incêndios: marcas de chamuscado nos botões do forno ou em cabos de panela, além de pegadores queimados e extintores de incêndio descarregados.
  15. Uma casa, que já foi bem cuidada, apresenta sinais de desorganização, sujeira, limo no banheiro, na cozinha e cestos repletos de roupa suja.
  16. Correspondência desorganizada, espalhada ou fechada. O idoso possui contas atrasadas e pilhas de revistas fechadas?
  17. Plantas e animais de estimação abandonados.
  18. Sinais de negligência no exterior da casa, como janelas quebradas, calhas e ralos cheios de sujeira, lixo espalhado e caixa de correio cheia de cartas.
  19. Pergunte ao médico do idoso se você deveria se preocupar com sua saúde e segurança, ou se já não seria aconselhável contar com o trabalho de uma assistente social ou de um cuidador. Caso imagine que a pessoa irá resistir à ideia, peça ao médico para “prescrever” uma avaliação profissional. 
  20. Não se esqueça do estado emocional dos mais velhos. Se o idoso está ansioso e se sente cada vez mais solitário, talvez seja a hora de buscar as razões por trás disso.

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Publicação original: Jane E. Brody – New York Times

Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2012/12/31/como-saber-quando-um-idoso-nao-deve-mais-morar-sozinho.htm

Adaptação: Equipe 3i+

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