Atividades externas
Fazer coisas que gostamos nos dá prazer e acrescenta significado às nossas vidas. As pessoas com doença de Alzheimer precisam ser ativas e fazer as coisas de que gostam. No entanto, não é fácil para eles planejar seus dias e realizar tarefas diferentes.
As pessoas com Alzheimer podem ter problemas para decidir o que fazer a cada dia, o que pode deixá-las com medo e preocupadas ou quietas e retraídas, ou podem ter dificuldade para iniciar tarefas. Lembre-se, elas não estão sendo preguiçosas. Elas podem estar precisando de ajuda para organizar o dia ou fazer uma atividade.
Passeios: planeje com antecedência
– Aqui estão algumas dicas para tornar os passeios divertidos:
– Planeje passeios para a hora do dia em que a pessoa com Alzheimer está no seu melhor.
– Evite saídas muito longas. Tome nota de quando a pessoa fica cansada depois de um certo período de tempo. Neste caso, traga a pessoa para casa antes que ela fique muito cansada.
– Use um cartão do tamanho de um cartão de visita comercial para informar aos outros sobre a doença da pessoa. Compartilhar essas informações com balconistas de lojas ou funcionários de restaurantes pode tornar os passeios mais confortáveis para todos. Por exemplo, o cartão pode dizer “Meu familiar tem a doença de Alzheimer. Ele pode dizer ou fazer coisas inesperadas. Obrigado pela sua compreensão.”
Fazer refeições fora
Sair para comer fora pode ser uma atividade bem-vinda, mas também pode ser um desafio. O planejamento antecipado pode ajudar. Antes de escolher um restaurante, pense no layout, no cardápio, no nível de ruído, no tempo de espera e na presteza dos funcionários.
Responda você mesmo:
– A pessoa com doença de Alzheimer conhece bem o restaurante?
– É silencioso ou barulhento na maior parte do tempo?
– As mesas são de fácil acesso? Você precisa esperar antes de se sentar?
– O serviço é rápido o suficiente para evitar que a pessoa fique inquieta?
– O banheiro atende às necessidades da pessoa?
– O cardápio tem pratos preferidos da pessoa com Alzheimer?
– O pessoal é compreensivo e prestativo?
Antes de ir ao restaurante, decida se é um bom dia para ir. Se for, pense no melhor período para ir. No início do dia pode ser melhor, pois a pessoa com Alzheimer não está muito cansada. Além disso, o restaurante pode estar menos lotado e o serviço pode ser mais rápido. Se você decidir ir mais tarde, tente fazer a pessoa tirar uma soneca primeiro.
Antes de sair de casa, reúna o que você pode precisar: uma toalha, lenços, itens de banheiro, etc.
No restaurante
– Informe ao garçom ou garçonete sobre quaisquer necessidades especiais, como colheres extras, tigelas ou guardanapos.
– Peça uma mesa perto do banheiro e em uma área tranquila. Sente a pessoa de costas para áreas movimentadas.
– Ajude a pessoa a escolher uma refeição, se necessário. Sugira comidas que você sabe que a pessoa gosta. Leia para ela partes do cardápio ou mostre fotos da comida. Limite o número de escolhas.
– Peça ao garçom para encher os copos pela metade ou deixe as bebidas para você servir.
– Peça petiscos ou salgadinhos para prender a atenção da pessoa com Alzheimer, enquanto espera o prato principal.
– Vá com a pessoa ao banheiro. Entre junto se a pessoa precisar de ajuda.
Tradução de trechos extraídos do artigo: “Adapting Activities for People With Alzheimer’s Disease” publicado por NATIONAL INSTITUTE ON AGING. Acesse artigo original, clicando aqui.
POLÍTICA EDITORIAL: O site TERCEIRA IDADE MELHOR acredita que a educação é a chave para o sucesso no atendimento a pessoas com ALZHEIMER e outras demências. Trabalhamos para garantir que a seleção de recursos e conteúdos sobre IDOSOS, ALZHEIMER e outras demências, aqui publicados contribuam para a conscientização e apoio a famílias e profissionais que se dedicam aos idosos.
Observação: As informações contidas neste site não devem ser usadas como substitutivo de cuidados e aconselhamentos médicos.
Publicado por: Maria Aparecida Griza (CIDA GRIZA) Especialista em Saúde Mental. Psicopatologia e Psicanálise / PUCPR | Especialista em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa – Gerontologia / UFSC | Especialista em Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência
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