É possível ou não reduzir os riscos de Alzheimer?

riscos de demênciaÉ ou não é possível reduzir os riscos de demência de Alzheimer?

Não existe fórmula mágica quando se trata de prevenção à doença de Alzheimer e redução de riscos de demência em geral. Mas todos nós que temos acompanhado a doença gostaríamos de perguntar:

“É possível retardar o surgimento da doença de Alzheimer e outras demências relacionadas?”

Consideremos esta simples estatística – se houvesse algum meio de retardar a doença por 5 anos, o número de pessoas atualmente com Alzheimer poderia ser cortado pela metade.

“Isto mesmo – redução de 50% de casos”.

Hábitos Saudáveis Reduzem os Riscos de Demência

Um estudo publicado recentemente no PLOS ONE Journal e desenvolvido por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Cardiff, liderados pelo Professor Peter Elwood, o mais longo já desenvolvido na modalidade, prova a influência marcante de fatores ambientais em doenças crônicas.

Este estudo registrou o comportamento de 2.235 homens entre 45 e 59 anos no País de Gales, durante 35 anos. Tinha múltiplos objetivos e serviu de base para mais de 400 trabalhos de pesquisas publicados na imprensa médica. Porém um dos mais importantes objetivos foi examinar a correlação entre estilo vida saudável, doenças crônicas e declínios cognitivos, durante o período de 35 anos, e monitorar mudanças de hábitos comportamentais de saúde.

Conclusão importante: a prática de exercícios regulares reduz significativamente os riscos de demência.

 Quais os 5 hábitos saudáveis considerados no estudo?

Os 5 hábitos saudáveis considerados essenciais para aumentar a probabilidade de ter uma vida livre de doenças em idade mais avançada:

  • fazer exercícios regulares
  • não fumar
  • manter um peso saudável do corpo
  • ter uma alimentação saudável
  • ingerir pouca bebida alcoólica

O grupo de pessoas que consistentemente seguiram pelo menos 04 destes 5 hábitos apresentou 60% de redução de casos de demência e de declínio cognitivo – sendo a prática de exercícios o fator preponderante – assim como, 70% menos casos de diabetes, doenças cardiovasculares, quando comparado ao grupo de pessoas que não seguiram nenhum destes comportamentos.

Além disso, o estudo concluiu que o surgimento de demências pode ser retardado em 12 anos e o das doenças cardiovasculares em 6.

Professor Elwood relata:

“O tamanho da redução dos riscos destas doenças graças a estes simples passos saudáveis foi muito significativo para nós e de enorme importância no estudo do envelhecimento populacional. O que esta pesquisa mostrou é que a adoção de um estilo de vida saudável produz benefícios surpreendentemente amplos à saúde – hábitos saudáveis têm, de longe, muito mais benefícios do que qualquer tratamento médico ou procedimentos preventivos”.

“Contudo, tomar a decisão de adotar um estilo de vida saudável é de responsabilidade estritamente individual. Infelizmente, este estudo evidenciou também que muito poucas pessoas conseguem seguir à risca estilos saudáveis de vida”. Além disso, nossa pesquisa revela que apesar de ter caído sensivelmente o número de fumantes, desde que o trabalho começou, o número de pessoas que adotaram um estilo de vida saudável não mudou”, adiciona o Professor Elwood.

Estudos mais recentes indicam que menos de 1% da população do País de Gales segue uma vida inteiramente saudável, tomando como base os 5 hábitos comportamentais recomendados, e que 5% da população não adota nenhum dos comportamentos considerados saudáveis.

Na realidade:

  • poucas pessoas têm um estilo de vida efetivamente saudável.
  • vem crescendo o número de pessoas com Alzheimer.

Em resumo:

Independente das pesquisas que vem sendo intensificadas em Alzheimer, os resultados deste estudo devem encorajar mais pessoas a tomarem a decisão de adotar estilos de vida mais saudáveis no sentido de reduzir a incidência de doenças crônicas e melhorar substancialmente a qualidade de vida dos futuros idosos. A prevenção a doenças e a preservação da saúde estão em grande parte em nossas próprias mãos.

Todo mundo tem o poder de fazer escolhas

Acredito que muitas pessoas escolheriam os mesmos passos que aqueles 2.235 homens praticaram.

Vamos deixar que mais pessoas tenham a oportunidade de decidirem, de fazerem a escolha certa, divulgando este artigo amplamente em sua família e entre os amigos. Se você usa o Google+ ou o Facebook, clique nos botões da barra lateral deste artigo e compartilhe com o maior número de pessoas possível.

Leia. Compartilhe. 

Leia o artigo e pense seriamente no assunto. Reitero que dissemine estas informações e ajude muitas pessoas a mudar seu estilo de vida, a de familiares e amigos.

Fonte:- The Caerphilly Cohort Study conducted at Cardiff University 

–  PLOS ONE Journal

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