Publicado por M. Aparecida Griza, Terapeuta Ocupacional, em 12/04/2014
À medida que pessoas atingem idades mais avançadas da Terceira Idade, o que alguns já classificam como a Quarta Idade, elas ficam mais vulneráveis a contrariedades, muitas vezes pequenas, e têm muita dificuldade de administrar suas emoções de raiva e medo. Estes sentimentos demoram a se dissipar e acabam por se transformar em reações e atitudes até mesmo irracionais. Filhos ou pessoas que cuidam de idosos tendem a se estressar nestas circunstâncias que podem levá-los a um descontrole emocional. Pois bem, cuidar de pessoas nesta quadra da vida, pais ou avós idosos, exige muita paciência e entendimento de que eles precisam de muita ajuda e um esforço extra para manter o controle emocional. É preciso tentar compreender porque idosos, embora tenham sabedoria, muitas vezes, podem se mostram intolerantes e teimosos irredutíveis.
Eis algumas dicas que podem ajudar a manter calma nestas situações e administrar tais “conflitos” da melhor maneira.
1o. passo. Fique calmo. Enfrentar um idoso em estado emocional alterado como se fosse um adulto comum vai exacerbar a discussão e tornar as coisas piores. É preciso procurar saber se ele não está confuso com alguma situação, se algo lhe transmitiu alguma insegurança ou está apenas querendo receber atenção. Uma pessoa quando envelhece normalmente sente-se isolada, excluída, porque estará quase sempre cercada de pessoas mais jovens. Esta sensação de isolamento, de exclusão, cria uma atmosfera propícia para uma discussão. Você tem que manter-se calmo e procurar transmitir calma. Devido a esta sensação de exclusão, os idosos, acham que não estão sendo ouvidos, querem sua atenção e, no entanto, ou você tenha respondido de modo áspero, ou efetivamente não lhes deu ouvidos. Situações como essa, aparentemente irrisórias, podem muitas vezes levá-los a fazer verdadeiro drama apenas para transmitir o sentimento de solidão. Quando isto acontecer, não se altere, fique calmo,.
2o. passo. Sorria quando falar com eles. Sorrindo e mantendo olho no olho, mostrará a eles que estão sendo ouvidos, sim. Mesmo que num primeiro momento seja um sorriso pouco espontâneo, vai satisfazer a necessidade de atenção e criar uma clima de distensão.
3o. passo. Fale com eles. Converse com eles sobre seu passado. Idosos adoram poder falar de seu passado, das experiências vividas. Mostre interesse mas cuidado para não deixá-los entrar por histórias negativas, pois isto pode levar a novas tensões. Pergunte-lhes como eram na escola, como eram seus vizinhos antigos, quem eram seus melhores amigos, que hobbies tinham quando jovens, etc.
4o. passo. Ajude-os nos afazeres. Eles vão agradecer pela ajuda, e sentir seu trabalho valorizado. Além disso, algumas vezes, ajudando-os a fazer algum trabalho você pode aproveitar para lhes dar novas habilidades ou atribuir algum prêmio pelo trabalho executado. Por exemplo, ajudando-os a cuidar do jardim, atribuindo a eles a responsabilidade de plantar vegetais e flores , vai fazer felizes a ambos. Você poderá obter resultados surpreendentemente bons e eles terão um jardim para ocupar sua mente.
5o. passo. Leve-os a lugares diferentes lugares fora de casa. É realmente muito difícil para qualquer pessoa, e mais ainda para um idoso, ficar solitário em casa por mais de 05 horas. Longos períodos de inatividade são ambientes propícios para a depressão, síndrome muito presente nessa idade. Assim leve-os para fora de casa, para um passeio no parque ou apenas caminhe em torno da quadra. Isto ajuda a clarear a mente de ambos.
6o. passo. Dê um abraço. Abraços são um dos melhores remédios. Seres humanos foram feitos para tocar e serem tocados. Pessoas idosas emocionalmente negativas são aquelas que normalmente tiveram pouca oportunidade de serem tocadas. Assim, se eles estão com raiva ou tristes, sente-se ao lado deles ou surpreenda-os com um abraço apertado. Você verá expressões que nuca viu antes. Mesmo que resistiam, insista, eles vão ceder e vão dar um retorno positivo.
7o. passo. Faça-os rir. O riso é a chave para fazê-los ver a vida de um ângulo agradável. Faça-os rir ou ponha uma comédia para ver na TV. O riso é um grande remédio para a mente e para o coração. Quando alguém ri, o ambiente se transforma, fica mais iluminado e todas as coisas ficam menos árduas.
8o. passo. Dê-lhes um tempo. Se tudo isso falhar, fique algum tempo longe deles. Se demonstrarem sentimentos de raiva reprimida em relação a você, ou se sistematicamente culpam você de alguma coisa, melhor é dar um tempo, ficar algum tempo longe deles. Fique uns dias longe deles. O tempo vai ajudá-los a direcionarr tais sentimentos a outros focos e você também deve procurar um relaxamento, se prevenir de um estresse e de estados de ansiedade naturais que acabam por comprometer a saúde física e mental de quem tem a responsabilidade de cuidar de idosos.
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22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
ola!! Estou precisando ajuda com uma amiga idosa que me olhacomo filhia adoptiva.Sou extrangeira ,ela gosta de ajudar a pessoas de meu pais.Ela tem 67 anos,viuda faz 11 meses,e caracter dominante,e negativa,nehum conselho o aceito, é a pessoa mais cercana que tenho no pais, ela sente -se sozinha, tem problema de saude,tudo o que eu faço para ajudar nos problemas de saude,no seu emocional ela sempre tem jeito de recusar,as coisas so podem ser feitas e persividas desde a optica dela.Eu tenho problemas emocionais com ansiedade ,sento negatativiade dela me afeta,invierto tempo em ouvir ela,dar conselho,passar recomendações medicas,porque eu sou formada em medicina,é em vão.Ela tem vontade eu abraçe ela,eu não tenho desejo,é dificil dar abraço para ela ,seu jeito de ser não me inspira dar um abraço .eu ligo ,escrivo a diario, acompamho dar algunas saidas,levo no médico,beijar ,abraçar não consigo.Tenho divida de gratitude com ela,quero ajudar ela,já não sei cómo ,sua presencia quando fica negativa,sem ver lado positivo da vida,me irrita.Por favor me aconselha,cómo posso cuidar de meu emocional e ajudar ela ,sem me afetar.
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Prezada DUNIA,
Primeiramente peço que desculpe o atraso com que respondo à sua solicitação.
Pelo que pude entender, convém encaminhá-la a um neurologista para fazer uma avaliação e indicar algum medicamento que diminua o estado negativo dela.Pois que a demência com sua progressão afeta muito o comportamento e o humor da pessoa. Vejo também que a Senhora também está precisando de amparo médico pois é visível seu estado emocional, por demais estressada.
Assim à distância,infelizmente não posso ajudar mais eefetivamente.
Cordialmente,
Cida
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Boa noite Cida Griza
estou precisando de ajuda para lidar com a minha avo,faz uns 6 meses que ela veio morar com a minha mãe,ela tem 80 anos e já passou pela casa de todos os filhos e a minha mãe é a ultima filha disposta a cuidar dela,pois em todas as casa que ela esteve no primeiro mês era ótimo depois ninguém mais prestava,aqui na minha mãe não esta sendo diferente ela inventa coisas absurdas e maldosas ,minha mãe cuida dela com tanto carinho leva ela na igreja faz o que ela gosta para comer,passeia com ela, ela não reconhece ,inventa mente e ainda jura por Deus,as mentiras dela são coisas muito graves,se uma pessoa de fora esculta e acredita e caso de policia ,de cadeia e de morte, eu tenho ate vergonha de falar as coisas horríveis que ela inventa,chegou ao ponto de dizer para meu irmão caçula que queria ver ele morto que ela não tem neto dai para pior,eu to vendo o mal que ela esta fazendo para minha mãe e tenho medo dela enterrar mais uma filha,pq minha mãe nunca teve problema de saúde ,agora esta com pressão alta temo pela vida da minha mãe que é tudo para mim a melhor mãe que poderia pedir a Deus,eu não falo mais com a minha avo eu optei em fingir que ela não existe só vou na casa da minha mãe por causa da minha mãe que amo mais que tudo,minha irma nem na minha mãe vai mais,não sei como posso ajudar minha mãe a lidar com isso eu queria colocar ela em um casa de repouso mas infelizmente não temos condições de haca com as despesas….queria ter uma avo de verdade carinhosa ,amiga,meiga…..mas aqui é oposto…..me ajuda….
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Vanessa,
Sua avó já passou por uma avaliação com geriatra ou neurologista???
Pelo seu relato, seria muito importante esta avaliação, pois ela pode estar desenvolvendo um processo demencial. Sendo este o quadro dela, pensem que ela não está agindo intencionalmente, que são sintomas de uma doença…ficará mais fácil aceitar e entender tais comportamentos.
Onde vcs moram? Eu estarei em SP e Curitiba ministrando curso, gostaria de conversar com vc pessoalmente.
Gostaria de fazer um pedido a vc, estendendo a sua irmã: Não se afastem de sua mãe, muito menos de sua avó. Certamente ela está apresentando algum distúrbio, o envelhecimento não é o que vc está vendo…vc e sua irmã, são jovens e sadias, olhem para sua avó e vejam alguém que precisa de ajuda e ajudem sua mãe. Sozinha esta tarefa ficará mais pesada para ela e, realmente poderá adoecer. Juntos somos mais fortes!!! Me posicione se fizeram avaliação ou se irão fazer, por favor. Talvez eu possa ajuda-la melhor após o diagnóstico. abraços
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Boa tarde, Cida!
Preciso de ajuda para conviver em harmonia com minha mãe.
Ela é uma senhora de 81 anos (fisicamente bem mais jovem), viúva há 23 anos, dois filhos, eu (49 anos – casada, sem filhos) e meu irmão (50 – também casado e uma filha de 15 anos).
Somos filhos presentes e nada lhe falta, desde atenção até suas necessidades, conforto, acompanhamento médico e despesas pessoais: casa própria, plano de saúde, recebe benefício de meu pai (1 salário mínimo – atualmente esse dinheiro que recebe é administrado por meu irmão, devido ao seu problema cognitivo). Tem uma diarista que cuida da casa durante a semana, no período da manhã, até às 13h. A partir desse horário, ela fica sozinha até às 21h quando chega uma senhora que dorme com ela todos os dias.
Não tem despesas com NADA (água, luz, mercado, remédios, tudo é com meu irmão).
Todos os dias da semana meu irmão almoça com ela e nos finais de semana eu passo as tardes na casa dela.
Ela sempre teve um temperamento forte e dificuldade de convivência com pessoas na sua casa quando passavam muito tempo com ela e não atendiam suas vontades. Agora, com a idade, esse problema se intensificou.
Meu pai, ao contrário dela, era uma pessoa tranquila, (falecido há 23 anos), super calmo, fazia TOOOOOODAS as suas vontades, até as mais absurdas, tudo isso pra mantermos a paz. Por conta disso, sofria bastante em silêncio. Desenvolveu vários problemas de saúde e morreu aos 57 anos.
Como nós, os filhos, não continuamos a fazer o que meu pai fazia (todas as vontades de nossa mãe), as brigas aumentaram.
Passa boa parte do tempo deitada no sofá de casa.. Quando vai à casa do meu irmão ou minha e de parentes, já nem senta, pois o corpo já está acostumado a ficar “deitado”. Perdeu o interesse nas atividades domésticas e não se interessa por nenhuma atividade que possa melhorar sua qualidade de vida, como caminhadas, academia, hidroginástica, artesanato, igreja, cursos, dentre outros. Sua vida é totalmente sedentária.
O que gosta de fazer é viajar para o interior onde nasceu e que tem parentes e conhecidos por lá. Nesse lugar, não depende de ninguém para fazer suas vontades, mas na maioria das vezes brigava com algum parente e voltava de repente pra casa. Agora a situação melhorou um pouco por conta dos remédios que toma.
Quando está em casa, alega sempre dores no corpo para justificar tudo que não lhe interessa fazer.
Não possui doenças críticas da idade (graças a Deus), como diabetes, pressão alta, problemas no coração, tem apenas dores na coluna e agora queixa de zumbido (já fez todos os exames e nada apresentou). Exames clínicos sem alteração. DORFLEX já virou hábito pra sanar qualquer tipo de dor (mesmo as psicológicas que acha ter).
Quando estamos com ela ou é questionada por nós por algo indevido que fez ou sente-se pressionada por qualquer motivo, não aceita as críticas e depois alega dores por todo o corpo (chantagem emocional!?). Mostra-se sempre “doente” para as pessoas que a vê e adora estar na condição de vítima o tempo todo.
Para não contrariá-la e mantermos a paz em família, fingimos dar-lhe razão em algumas situações e ignoramos outras. Falamos com ela o que ela quer ouvir e assuntos pouco sérios, como a condição do tempo, a vida dos artistas, sobre pessoas de lá do interior dela, mas nada que sabemos que ela não vai concordar. Como isso é difícil!!!
Já há algum tempo invocou com os vizinhos do andar de cima da casa dela, que são inquilinos de meu irmão, inclusive. Já é o 3º vizinho que ela tem problema. Colocou na cabeça que esses vizinhos fazem barulho e não a deixam dormir. Já dormimos na casa dela (sem esses vizinhos saber), para verificar se realmente existe o barulho e nada. Outras pessoas já dormiram também e não ouviram barulho algum. Concluímos que é mais uma fantasia, uma imaginação da cabeça dela. Esse problema tá tão sério que ela fala pra rua toda e quando está em casa, fica falando sozinha, com a casa toda fechada, brigando e xingando alto esse pessoal, imagine! Meu irmão até já pediu a casa, explicando que ela está com problemas psicológicos.
Ultimamente se queixa de esquecimento e frequentemente repete os mesmos fatos como se fossem novos, não lembra que já os tinha comentado.
Há mais ou menos 1 ano e meio, uma vizinha (uma senhora) dorme com ela todas as noites, e lhe dá os remédios, mas ela não sabe que nós a pagamos por isso, senão, com certeza, iria brigar também com essa pessoa porque queria que ficasse o tempo inteiro com ela.
Vivemos, eu e meu irmão, num ambiente de mentiras constantes e estratégias para não nos desentendermos com ela. Nós dois juntos nem podemos visita-la, tem que ser um de cada vez, senão ela chama a nossa atenção mais ainda e às vezes isso termina em discussão.
Quando ela está no interior, mostra-se mais independente e não se comporta tão frágil como quando está com a gente, os filhos dela. Sabemos essas informações por parentes nossos de lá que a observa.
Já consultamos vários psiquiatras (particular, pois os que nos indicam não aceitam plano de saúde). Eles só prescreviam medicamentos que a deixava “dopada” e nem sequer mostravam interesse em investigar qualquer patologia psicológica. Agora está sendo acompanhada por uma psiquiatra que prescreveu novos remédios que estão deixando ela melhor, mas não o suficiente. Ela toma Atenolol (25mg – pela manhã – pressão), Espran (10 mg, 2 comp de vez pela manhã), Osteofix (cálcio) e Complexo B (vitamina), Gardenal (100 mg, à noite, pois teve uma crise convulsiva há mais de 20 anos), Risperidona (1 mg – 1 comp à noite), Lábrea (10 mg – 1 comp à noite).
Ela é acompanhada por clínico, cardiologista, geriatra, neurologista e outros dependendo da necessidade.
Os exames que os médicos passam são eletroencefalograma, exames de laboratório, ressonância magnética e nenhum resultado é preciso pra nos dar um diagnóstico de demência ou qualquer outro problema.
O que mais me conforta diante de tudo isso é o fato de, eu e meu irmão, sermos muito unidos e termos uma sintonia muito forte pra enfrentar essa situação.
Sou uma pessoa bastante calma, mas confesso que minha paciência já está se esgotando, pois não sei quando ela está querendo apenas “chamar nossa atenção” com as dores e brigas ou se existe algum problema de fato.
Ultimamente esse problema está me consumindo o tempo inteiro e estou sofrendo muito. Tenho medo até de desenvolver um problema de saúde.
Já marquei uma psicóloga pra mim, pra aprender melhor como conviver com esse problema sem sofrer tanto e ajudar meu irmão a não sofrer também.
Fico muito angustiada por ela viver sozinha, quer dizer, sem as pessoas que ela quer por perto. Quando vou visitá-la e encontro ela sozinha e quando vou embora e ainda está sozinha (quando a vizinha ainda não chegou pra dormir com ela), saio com um sentimento de culpa enooooorme, destruindo meu coração…
O que posso fazer pra ajudar minha mãe e nossa família viver em harmonia? Precisamos de ajuda.
Obrigada.
Simone
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Prezada SIMONE,
Enviei resposta por e-mail.
Obrigada pelo contato.
Cida
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Vivo exatamente o mesmo dilema.
Pode nos ajudar Dra. Cida Griza??
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
João,
Peço desculpas pela demora, mas por conta da minha agenda de cursos, tenho viajado muito.
Por favor me escreva um e-mail com os detalhes …terei o maior prazer em responder.
cida.grizag@gmail.com
Abraços
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Minha mae não posso morar com ela e ela não quer morar com os filhos que pode ter ela dentro de casa, onde ela mora eata em péssimas condições e ela não entende que não pode ficar só, tem 77anos, já fez uma cirurgia no fêmur e tem pressão alta, agora sem enxergar direito e ante a não queria ir no médico, agora eata indo porque quer voltar a enxergar, porém não entendi que precisa mudar da casa que nem dela é, emprestada e eata praticamente sem portas e janelas, me der uma luz
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Sirlene,
Peço desculpas pela demora da resposta, mas tenho viajado muito ministrando cursos…
Para o idoso é muito difícil mudanças, eles se sentem muito inseguros. Se sua mãe for uma idosa que tem consciência, que está sadia cognitivamente, tente junto aos seus irmãos melhorar as condições da casa onde ela mora (segurança no ambiente) e fazer um esquema de visitas frequentes (se possível diariamente) vocês podem se revezar. Cada um faz alguma coisa no sentido de ajuda-la com os afazeres domésticos, alimentação, etc. Assim vcs esticam o tempo dela morando sozinha e daqui algum tempo ela vai perceber a necessidade e acabará cedendo a ida para a casa de um filho.
Agora isso só será possível se ela estiver cognitivamente sadia, se puder ser responsável por ela mesma, ok. Abraços
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Boa noite, preciso de orientações.Minha mãe tem 77anos,era muito ativa até perder uma filha para o suicídio,faz tratamento mas não resolve, só fica deitada e não tem interesse em mais nada.Ela está se entregando e nós estamos fazendo o possível para inverter a situação mas está difícil.Somos 7 filhos revesando para tirá-la tristeza mas não estamos conseguindo.Ajuda-nos por favor obrigada.
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Olá Maria Ines!
Sua mãe mora com quem?Quanto tempo faz que sua irmã faleceu? Quanto tempo ela está em tratamento? Que medicações está fazendo uso?
Por gentileza me envie estas resposta para que eu possa lhe orientar.
No aguardo! Agradeço seu contato.
Abraços
Cida Griza
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Olá, sei que temos que saber respeitar e ter paciência com os idosos mas por vezes é muito dificil! Minha sogra tem 79 anos e tem se tornado muito dificil, tá sempre a brigar com meu marido e comigo, como se estivesse frustrada por não termos dado netos a ela ou porque não gostamos da casa de campo que ela tanto ama, mas essas são questões que há muito tempo já estavam esclarecidas e que de repente vieram a tona com o mal humor e intolerância conosco. Recordo que ela era uma pessoa doce e com o tempo tornou se amarga o que dificulta a cada dia nossa relação. O que podemos fazer?
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Olá Jeanne,
Sua sogra já foi avaliada por um neurologista ou geriatra?? Quando vc relata que ela mudou seu comportamento – “ela está trazendo a tona questões já esclarecidas no passado… era doce”, isto demonstra mudança de personalidade. Vou aguardar sua resposta a minha pergunta inicial e voltamos a conversar. abraços
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Me ajuda.
Minha mãe tem 76 anos
E briga com tudo.
Estressada ao extremo.
Penso que isso não seja normal.
O que devo fazer ?
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Querida Mariza,
Peço desculpas pelo atraso, mas meu tempo é bastante curto e temos recebido muitos e-mails, graças a Deus.
Ela tem algum diagnóstico fechado??
Como ela era antes deste comportamento ou sempre foi assim?
Por favor me responda estas perguntas.
Fico no aguardo e já lhe respondo.
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Concordo plenamente com a Selma, estou numa situação muito difícil e já tentei e tentei, inclusivamente até era criticada por ser tão paciente, tudo se torna mais difícil quando o cuidador/a é familiar (filho/a) e que sabem como nos magoar profundamente e como saber onde acaba a “crueldade” e começa a demência??
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Tudo isso é muito valioso, porém sinto muita dificuldade em fazer meu idoso aceitar a decisões. O q faço comissão q quer ir ao médico todos os dias??? Estou perdida empreciso de orientação.
Obrigada.
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Olá Denise,
Peço desculpas pelo atraso, mas meu tempo é bastante curto e temos muitos e-mails para responder. Mas responderei sempre, mesmo em atraso.Não entendi muito bem a sua pergunta, mas vou responder pelo que entendi. Ele tem “ideia fixa” para ir ao médico, é isso? Quer ir ao médico todos os dias? Se ele tem o diagnóstico de Alzheimer, não vai gravar o que vc falar, então poderá responder sempre a mesma resposta -Ex. Vamos na terça-feira ou Seu médico está viajando, quando voltar iremos. Acalmará por pouco tempo, ele pedirá novamente e vc repete a resposta. Estas fixações mudam, não se pode precisar o tempo.
Abraço
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Realmente, é muito difícil é doloroso.
Sou nora,e tenho minha sogra comigo,tem 94 anos,e é uma pessoa muito difícil,tem vergonha de ser idosa. A pele enrugada,cabelos brancos é muito sofrimento,ela diz que o velho tem que morrer.
Com essas insatisfações, é agressiva, hostil,negativa,mal humorada,insiste em jogar a culpa na idade,por isso, não quer fazer nada, só quer ficar deitada.
Tem Hcare ,com assistência fisioterapeuta, psicólogo,enfermeiro e médico,mais mesmo com todo esse aparato não muda,se não for do jeito que quer cria problema.
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Muito sensato tudo que indica acima. Mas nem todo idoso quer ser feliz por mais que se siga as dicas acima…
Alguns não aceitam envelhecer e se tornam cruéis com as pessoas que cuidam deles.
22 thoughts on “Como lidar com emoções negativas de idosos”
Selma,
Vc tem razão em alguns aspectos, mas se eles estão apresentando comportamentos tão diferentes, muitas vezes isso é sugestivo de algum distúrbio cognitivo. O fato de não aceitar o envelhecimento pode levar à depressão. Vale a pena investigar…
Se quiser mandar mais detalhes do seu paciente (cida.grizag@gmail.com)
A disposição,
ABRAÇOS