Alzheimer: um claro sinal de esperança
Neurocientistas, Drs. Doo Yeon Kin e Rudolph E. Tanzi, pesquisadores do Genetics and Aging Research Unit at Massachusetts General Hospital – MGH (Unidade de Pesquisa do Hospital Geral de Massachusetts), em Boston, conseguiram obter a primeira clara evidência que confirma a hipótese de que a deposição as placas de beta-amilóide no cérebro é o primeiro passo na sequência de eventos que levam a esta devastadora doença. Através de um processo desenvolvido por eles, puderam replicar células do cérebro humano em um ambiente tridimensional gelatinoso e estas com a introdução de genes de Alzheimer, reproduziram a estrutura de desenvolvimento da doença.
Após seis meses de crescimento, o modelo de células com Alzheimer mostrou um aumento significativo de proteínas beta-amilóide tanto em sua forma típica como na forma tóxica associada a Alzheimer.
Resolveram assim um problema há muito existente de como estudar e pesquisar drogas para tratamento. Até então o máximo que se havia conseguido era desenvolver a doença em ratos mas de forma imperfeita. Agora, “com clareza, nós vemos as placas, placas reais de beta-amilóide. Nós vemos o emaranhado. É como se estivéssemos olhando um cérebro com Alzheimer” diz Dr. Tanzi.
O Dr. Tanzi está agora começando um projeto ambicioso para testar 1200 drogas do mercado e 5000 outras experimentais, que termina a primeira fase dos testes clínicos. Importante notar que com este método, Dr. Tanzi diz que “podemos testar centenas de milhares de drogas num espaço de meses”, ao contrário de testes em ratos que levam até um ano para cada droga.
Segundo outros cientistas dedicados ao assunto, como o Dr. P. Murali Doraiswamy, pesquisador da Duke University “É um passo gigantesco que vai acelerar dramaticamente os testes de novas drogas”.
Naturalmente por ser um modelo, não contém todos os componentes cruciais, como as células do sistema imunológico, que aparentemente também contribuem com a devastação que a doença de Alzheimer produz no cérebro. Porém isso permite aos pesquisadores de forma rápida, econômica e fácil o teste de drogas que poderão interromper o processo. Depois disso, o passo mais crítico é descobrir se tais drogas têm o mesmo efeito em pacientes com Azlheimer.
É de fato um grande avanço. Um sinal claro de esperança.
Fontes:
- NY Times article now– Breakthrough Replicates Human Brain Cells for Use in Alzheimer’s Research
- Journal Reference:A three-dimensional human neural cell culture model of Alzheimer’s disease. Nature, 2014; DOI: 10.1038/nature13800
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Tradução livre e adpatação; T. Mizutani
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One thought on “Alzheimer URGENTE: um claro sinal de esperança”
Boa tarde Toshishiko.
Será que há esperança mesmo?
Sinceramente é um mal que não acredito que venha regredir, pois tenho uma amiga que a mãe dela estar com Alzheimer e é muito triste, pois a cada dia que passa ela se recorda menos do dia de ontem. Enfim como a ciência faz milagres esperemos que obre em nome deste mal.
Agradeço por compartilhar.
Abraços.
ClaraSol.